Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio.
A primeira peneira é a verdade. O que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um fato ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira...
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira...
A segunda peneira é a bondade.O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira –
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira –
A terceira peneira é a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia se for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos.
Antes de dizer qualquer coisa pergunte a si mesmo se passa pelas 3 peneiras:
Antes de dizer qualquer coisa pergunte a si mesmo se passa pelas 3 peneiras:
1. É Verdade? (Efé 4:25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem vou falar? (Efé 4:29)
3. É necessário que outros fiquem sabendo? Eles vão poder ajudar?
2. Vai ajudar a pessoa de quem vou falar? (Efé 4:29)
3. É necessário que outros fiquem sabendo? Eles vão poder ajudar?
Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é preciso saber.
Gostaria de concluir registrando um fato histórico de muita importância.
Em 1752 um grupo de homens, apelidados de “metodistas”, entre os quais estava John Wesley, assinou o seguinte pacto, que cada um deles colocou na parede de seu gabinete.
"Fica estabelecido entre nós, que assinamos este documento:
- Que não ouviremos, nem procuraremos saber de más informações a respeito uns dos outros;
- Que, no caso de, fora de nosso controle, ouvirmos algum mal acerca de outros, não seremos afoitos em acreditar;
- Que, assim que for possível, comunicaremos oralmente ou por escrito, à parte visada, aquilo que ouvimos a seu respeito;
- Que, enquanto não tivermos feito isso, não continuaremos a qualquer outra pessoa uma só sílaba do que ouvimos;
- Que nem tampouco o mencionaremos, a qualquer outra que seja, depois de o ter feito;
- Que não faremos excepção de nenhuma destas regras, a não ser que nos julguemos absolutamente obrigados a faze-lo em reunião de grupo."
Como seria proveitoso para nossos relacionamentos, famílias, trabalho e Igreja se decidíssemos viver este pacto!
“ Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias.”
(Salmos 141:3-4)
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