Acreditamos que a Igreja de Cristo, em condições normais, não deve assumir cor partidária (Gálatas 3:28), também não deve possuir e não deve apoiar candidatos oficiais. Os pastores têm, no entanto, a obrigação profética, didática e pastoral de orientar os cristãos, estimulando uma participação efetiva e qualitativa no processo eleitoral.
Assim oferecemos as seguintes orientações:
1. É necessário que saibamos que muito da fome, miséria, desigualdade social, corrupção, fraqueza de nossas leis, falta de qualidade da saúde e educação, bem como as tragédias e mortes delas decorrentes são conseqüências de nosso voto e, portanto, responsabilidade nossa (Salmo 82:3-4).
2. No período eleitoral é oportuno se informar e promover informações sobre os cargos públicos, bem como, sobre os projetos, ideologias e vida pública dos candidatos e partidos. Devem ser rejeitadas informações maldosas, parciais e preconceituosas contra qualquer pessoa, partido ou ideologia política.
3. O eleitor cristão deve votar livre e conscientemente, mesmo os que se acham desencantados com a atuação dos políticos; mas reconhecemos que o voto nulo e branco é um direito do eleitor, sendo uma forma legítima e válida de protesto.
4. É dever dos cristãos orar pelas eleições, honrar as pessoas que forem eleitas, e tudo isso por dever de consciência. Incredulidade ou indiferença em questão de fé não invalida a autoridade das pessoas que forem legalmente eleitas (1Timoteo 2:1-3; 1Pedro 2:17; Romanos 13:5-7; Tito 3:1; Mateus 22:21).
5. Aconselhamos o voto, quando for o caso, em pessoas competentes, de postura ética e que defendam projetos realizáveis na área de justiça social, desenvolvimento humano e preservação ambiental.
Esta é uma adaptação do texto escrito pelo Rev.Wanderly, postado em seu blog pessoal e no blog da comunidade da qual é pastor, Igreja Presbiteriana de Janaúba - MG.
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